Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

instÀgrama

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
30
Jul19

Contra o Ódio, Marchar Marchar

instantes

contraOdio.jpg

 

O ódio entra-nos todos os dias em casa através da televisão, mas também nos encontramos com ele nos transportes públicos e até nos Serviços Públicos, onde os funcionários nos faltam ao respeito de uma maneira brutal, e isto que elas e eles só trabalham 6 horas/dia (na prática são mesmo só 4 horas/dia), apesar de serem muito bem pagos!

Opinião de Pedro Neto no Sapo.

Como vencer a mentira e o ódio extremista em dois atos: dizer-lhes chega e escolher a verdade

“Bang bang bang”. A palavra é repetida vezes sem conta, depois de lermos "estas são as vítimas dos migrantes em Itália. Deus nos livre que isto aconteça aqui... mas se acontecer... bang bang bang...”. A legenda, em tom ameaçador, do querendo ser partido CHEGA! nas suas redes acompanha uma imagem com dezasseis rostos, todos maltratados ou desfigurados. A maioria pertence a jovens mulheres. Não são italianas, nem foram vítimas de migrantes. Assim se vendem mentiras.

 

O alvo mais fácil é sempre o mais fraco. Hoje, voltamos a lembrar isso, com o Dia Mundial Contra o Tráfico de Seres Humanos.

As principais vítimas estão em completa situação de fragilidade, obrigadas a procurar refúgio e o recomeço da sua vida noutros lugares que não aquele onde nasceram ou decidiram de livre vontade viver. De acordo com dados das Nações Unidas, o número de pessoas nestas circunstâncias bate recordes na atualidade.

Os conflitos armados, a pobreza e os deslocamentos impulsionam o tráfico, pois as rotas perigosas como as da Líbia e as do Mediterrâneo – citando casos próximos a Portugal – colocam milhares em elevado risco e à mercê de redes criminosas.

Mulheres e meninas são as maiores vítimas para exploração sexual. Entre os homens reina exploração laboral. Portugal tem sido, infelizmente, país de passagem, rota do tráfico, mas também ponto de chegada e destino, o que importa reverter.

Esse é um caminho que todos nós – sociedade civil, governo, instituições, todas as pessoas – temos de fazer. É necessário, por isso, saber reconhecer sinais concretos de situações de tráfico de seres humanos e é preciso reportá-las às autoridades que têm de ter meios de investigação e combate ao tráfico.

Do mesmo modo, é preciso acabar com discursos de ódio que atacam pessoas em situação de fragilidade e tentam demonizá-las. A covardia de certos (pretensos) líderes políticos é essa: atacam quem não têm voz, pela via da mentira, sem o contraditório.

O problema é que sementes de ódio florescem sempre junto de quem tem mais medo. Daí que, numa altura em que tanto se discute a liberdade de expressão, não podemos continuar a aceitar que a mentira assalte o espaço público. Ainda mais quando se direciona contra estes grupos vulneráveis. É um dever que não podemos abdicar em nome do direito à justiça.

 

Em vários países europeus, como Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Reino Unido e França, as redes sociais foram invadidas pela já referida imagem com dezasseis rostos, todos maltratados ou desfigurados, às mãos de migrantes. Em Portugal, teve espaço na página do partido CHEGA! – Palmela no Facebook, com a legenda “Bang bang bang...”.

Para muitos, pouco importa se eram mesmo vítimas de violência perpetrada por migrantes. Mas, para outros, importa e muito. E, na verdade, não o são. Uma rápida pesquisa sobre a origem de cada uma das fotografias permite-nos saber de onde foram retiradas e qual a história por detrás de tamanha barbaridade.

Para encontrar a verdade, temos cada vez mais plataformas online que nos ajudam a detetar a manipulação de notícias, vídeos, imagens ou posts nas redes sociais. Um desses exemplos é o The Observer, que resulta de um projeto colaborativo, em quatro línguas – inglês, francês, árabe e persa – e um programa de televisão. Em Portugal, também já há projetos e pessoas que, valorosamente, se dedicam a expor o embuste vendido como facto.

Uma mentira repetida mil vezes não se transforma em verdade. Este argumento ganha ainda mais força quando vemos que as fake news servem para atacar pessoas em risco, em termos semelhantes a um discurso que usa bodes expiatórios para culpar outros de problemas que não sabem ou não querem resolver com políticas públicas, pois aquilo que procuram é semear divisão apenas para chegar ao poder.

Este discurso tem tido sucesso na Hungria, na Polónia, na Itália. No Parlamento Europeu há ainda mais países com deputados e deputadas extremistas que se conseguiram eleger – devido aos seus egos gigantes, não conseguem formar um bloco grande ou influente. Noutros países, como as atuais lideranças políticas nos EUA, no Brasil, na Venezuela, na Turquia, nas Filipinas, mais ainda. Muitos movimentos, tanto à direita, como à esquerda, quer no presente, quer no passado, seguem a receita do medo e do ódio. Fazem-no sem verdade, cheios de incongruências.

Os exemplos que temos visto em Portugal tentam imitá-los e têm conseguido: no conteúdo, na mentira e na incoerência. O próprio partido CHEGA! tem no seu manifesto – e cito – “chega de intolerância e discursos de ódio”.

Tenho a firme esperança de que o seu sucesso será curto e momentâneo. Em Portugal, e no mundo, não precisamos de ódio, muros, gritaria e medo. Estes não podem dominar o discurso político.

O tempo é de semear confiança e esperança, de apresentar ideias e soluções onde todas as pessoas tenham lugar.

Exige-se responsabilidade aos políticos quando usam a emoção das pessoas. Aos que não cumprirem com esta obrigação, tenham a certeza de que responderemos com confiança e esperança. Responderemos com os valores que nos fazem caminhar para um futuro melhor, para o bem, para um mundo de desenvolvimento para todas as pessoas sem exceção.

Nesse mundo em construção, potenciais vítimas de tráfico de seres humanos serão protegidas e defendidas, não atacadas pela covardia. É um mundo onde todos podem usufruir dos direitos humanos. Façam parte dele também. Há lugar para todos. Chega da mentira enquanto estratégia.

Queremos PAZ!, ESPERANÇA!, SOLUÇÕES! e ACOLHIMENTO!. Estes são os nossos partidos.

 

contraOdio1.jpg

 

08
Fev17

Ser Pai: Direito ou Proibição?

instantes

Pai independente1.jpg

 

Aborto e Eutanásia são liberdades e direitos que ninguém(?) pode recusar. Mas o mesmo não pode ser referido sobre a temática da Vida: O Direito de ser mãe e o Direito de ser pai independente (ver nota de rodapé).

 

Na Sociedade actual, as relações são cada vez mais de ralações, onde se foge de compromissos como o diabo da cruz. Ora, se uma mulher ou um homem querem ser, respectivamente, mãe e pai independentes, qual é o drama? Já há tanto divorciado, recasado (quem não conhece a célebre frase "os meus filhos, os teus e os nossos"?), que mal tem esta opção pela Vida? A Sociedade mudou, mas as mentalidades continuam cheias de teias de aranha, com pessoas que se sentem realizadas a falar mal da vida alheia (há consultas de psiquiatria grátis, aproveitem-nas!). Se no caso da mulher esta opção é fácil (e grátis!), bastando deitar-se com o homem que lhe preencher as medidas, o mesmo não se pode dizer para o sexo masculino, para quem a Sociedade é mais preconceituosa (deixou de ser o feminino, em parte), que terá de recorrer a uma barriga de aluguer, o que torna a missão bastante mais burocrática, demorada e dispendiosa.

 

Nesta cultura pró-Morte já foram várias as reportagens dos nossos Media sobre as mães independentes e os filhos de pai incógnito (em 2016 foram registadas 837 crianças de pai incognito), mas ser pai independente é ainda tabu. Tanto pudismo. Tanto prurismo. Salva um poucochinho a honra do convento o mediatismo do Cristiano Ronaldo, que ilustra a temática aqui abordada.

Pai independente5a.jpg

Até quando se vai complicar o que é simples? Que mania dos "grandes" de querer ter o outro na mão (não têm nada com que brincar, coitadinhos), de impedir que os outros não sejam tão ou mais felizes do que eles (demonstrando bem o quão medíocres são)! É urgente dizer um grande SIM! à Felicidade e ao Amor, mesmo que seja monoparental (não poucas vezes, é melhor estar sozinho que mal acompanhado)!

 

Nota: A sociedade actual passou a adoptar errada e estupidamente a designação mãe/pai solteiro no caso de os progenitores estarem já divorciados. O presente texto não entra em modas bacocas de léxico, chamando o boi pelos nomes, mas para não haver interpretações várias do que escrevo, decidi utilizar a denominação mãe/pai independente (que nunca, nunca estarão sozinhos!) na abordagem deste assunto.

 

Pai independente7.jpg

 

09
Dez16

E o Povo, Pá?

instantes

Que pai e/ou mãe que, tendo dois filhos, dá a um deles €423.000 (quatrocentos e vinte e três mil euros!) por ano e ao outro deixa-o a revirar caixotes do lixo e deles respigar comida, caso não queira morrer à fome? A resposta: O Governo tricéfalo português! Mais parece uma adaptação moderna e à portuguesa do clássico Cinderela - em que o Governo é a madrasta malvada, o povo português é a Gata Borralheira e as irmãs/irmãos são os gestores públicos, - mas trata-se da realidade nua e crua deste povo de brandos costumes, que está muito longe do final feliz daquele conto de fadas.

 

Há que só encontre motivação para trabalhar se auferir €423.000 ao ano. É mais do que justo, no pensar do Governo de Portugal, que é quem, à custa do Zé Povinho - de marmanjas e marmanjos que se deixam passar por lorpas, - vai pagar tal salário hiperinflacionado ao presidente da Caixa Geral de Depósitos (salário esse que ultrapassa a real produtividade deste). É caso para perguntar: E o Povo, pá? Para equilibrar os pratos da justiça social, o aumento do salário mínimo nacional (SMN) deveria de passar para os €600,00 por mês já em Janeiro de 2017, assim como as reformas hipermiseráveis deveriam de passar para um patamar equivalente a um SMN (ou será que o reformado vulgar não tem Direito à dignidade?).

 

Nos tempos idos da Ditadura, a 17 de Setembro de 1961Miguel Torga classificou o Português assim:

"É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão.
Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados".

miguel Torga 001.jpg

 Miguel Torga, desenho

 

Que mudanças houve para o Povo, depois de ter acontecido a Liberdade? Alguém com um Pós Pós Doc (Pós Pós Doutoramento) que me explique - que alguém agora com Licenciatura (falo de pré-Bolonha!) tem menos valor do que alguém com a Quarta Classe no tempo da outra senhora...

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2016
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D