O Norte de Portugal e a região espanhola da Galiza têm uma mesma Cultura, onde está inserida também a Língua, o denominado galaico-português. Portugal, em certa altura da sua História, por ordem de Lisboa, quis distanciar-se das suas raízes, como forma de (des)evolução. Cada vez a distância linguística com a sua Raiz foi maior, até chegar ao ponto da nossa actualidade, em que ninguém se percebe cá dentro, graças a acordos-sem-acordo e mais parvoíces "evolutivas" vindas de políticos incultos que não sabem Português e nunca param de roubar o dinheiro do Povo e destruir a nossa Economia, mas este outro assunto é tão antigo como Portugal e não será desenvolvido neste texto.
Os políticos da Capital nunca quiseram perceber o Norte (e as outras regiões do País), só lhes interessou e interessa o dinheiro deles e erros sucessivos ao longo da História acabaram por apagar (aparentemente) o cordão umbilical que liga as regiões gémeas do Norte e Galiza. Gémeos separados à nascença que não sabem(?) da existência um do outro.
A Galiza não tem vergonha do que é, já que não tem vergonha do que foi(!) e por esse motivo tem dado muito que falar em Espanha nas últimas semanas, por ter uma canção que foi seleccionada para participar no Benidorm Fest, cujo vencedor irá representar o País na Eurovisão. Foi das 14 melhores que foram enviadas pelos espanhóis e agora, depois de ter aprovado na semifinal do dia 26, está nas 8 melhores e é uma séria candidata à vitória, dito não só pelos espanhóis, mas também pelo Mundo, que expressam esse gosto nas redes sociais. "Terra", das Tanxugueiras, fala de empoderamento, de Raiz como ligação à Terra, de diversidade em si própria. A canção tem uma fusão do folclore galego com sonoridade moderna e é na íntegra cantada em galego, excepto o verso do refrão "non hai fronteiras", que ao longo da canção é interpretado, para além do galego, em basco, asturiano, catalão, castelhano e Língua Gestual, como forma de dar visibilidade à diversidade que enriquece e faz Espanha. "Terra" é a primeira canção cantada em galego numa selecção espanhola. Se "Terra" ganhar o certame desta noite, torna-se na primeira canção da história do Eurovision Song Contest interpretada numa Língua co-oficial de um País - as Tanxugeiras já informaram que não irão traduzir para inglês a letra. - Boa sorte para elas, por terem orgulho naquilo que é NOSSO! Esta noite, a Europa e o Mundo "QUE NOS ESCOITEN BERRAR"!
Vídeo da actuação das Tanxugueiras na 1ª semifinal, dia 26:
POST-FINAL:
Tanxugueiras foram as vencedoras pelo televoto e painel demoscópico (350 pessoas de diferentes faixas etárias e origens), sendo que os 5 elementos do júri-com-covid ("por terem falta de gosto") que tinham um peso de 50% na decisão lhes atribuiu o 5º lugar (o 1º foi para uma música igual a milhões de milhões pelo Mundo, sem qualquer identidade e completamente vazia, que mostra a pessoa como um mero objecto). O dinheiro que o público gastou nas chamadas e sms foi para pagar o júri, obviamente, e o que sobrou foi para o bolso de quem? Não sobrou mesmo nada?... O júri vendeu-se por bom dinheiro! Enfim, nota-se perfeitamente de quem Espanha é irmã: os chefões de ambos os países cometem os mesmos erros e os seus dois Povos têm a mesma má fortuna...
Parabéns ao trio de vencedoras, que provaram que para o Povo espanhol não há fronteiras, todas as suas regiões são um mesmo coração, ao contrário da televisão pública espanhola que demonstrou claramente que não representa o Povo espanhol! Orgulho por manterem viva a NOSSA Memória!Moitas Grazas, Tanxugueiras! - Já anda por aí um pedido para as Tanxugueiras representarem Portugal na Eurovisão do próximo ano e estarem na final do Festival da Canção deste ano! Será que a RTP está disposta em, desta vez, mostrar a Cultura do Norte de Portugal à Europa ou vai ter a mesma sandice e falta de coragem e ousadia de outras vezes e que a RTVE? Se assim for, a RTP não representa os portugueses, definitivamente, E NÃO MERECE RECEBER MAIS O NOSSO DINHEIRO, VINDO DE IMPOSTOS E TAXAS ILEGAIS!
"Terra" é uma canção integrativa, fica aqui a interpretação da mesma em Língua Gestual Espanhola:
NOTA: Eis a canção vencedora do júri do Benidorm Fest 2022, sem maquilhagens nem filtros que, curiosamente, resulta melhor assim do que aquilo que foi visto na tv e onde está mais claro o verdadeiro motivo que está por detrás da enorme vontade de ir ao Eurovision Song Contest em Turim - o resultado final por lá será semelhante ao aqui apresentado:
O ano 2020 (bem, o final de 2019) não deixa boas memórias, para não variar. Mas graças a pandemia do COVID-19, o Planeta Terra ficou completamente de luto, não foi só este nosso Portugal, desta vez, apesar de ter havido disparates à brava por cá!
Como canta o Zeca Afonso, o que faz falta é animar a malta. Neste sentido fica aqui uma canção que, aliando o humor e a positividade, assim como a risoterapia, diz que há que "há que ver o lado positivo detrás de qualquer adversidade", nas vozes do humorista José Mota e da cantora Ruth Lorenzo: "Voy a Soltar 500 Risas".
Hoje morreu o cantor espanhol Pau Donés (Jarabe de Palo), vítima do cancro de cólon que padecia desde Agosto de 2015.
Aos quinze anos forma a sua primeira banda, com o irmão. No outono de 1996, surge o primeiro tema de sucesso ("La Flaca") da nova banda, Jarabe de Palo, com a qual lançou doze álbuns (o último foi neste ano de 2020) e obteve vários sucessos.
Da vizinha Espanha, duas canções com mensagem para ajudar a passar estes dias:
1) Vári#s cantor#s - La Pegatina, Alba Reig/Sweet California, Álvaro Soler, Andrés/DVicio, Arnau Griso, Bely Basarte, Carlos Sadness, Dani Fernández, David Otero, Funambulista, Ivan Torres/Efecto Pasillo, María Peláe, Mr. Kilombo, Rayden, Roi Mendez, Sofía Ellar e Tato Latorre.
É assim que dita a História: A proposta de Fernão de Magalhães foi rejeitada pelo seu próprio País, Portugal, mas Espanha apoiou-a e financiou-a!
Fernão de Magalhães organizou a viagem, mas morreu no decorrer da mesma. Coube a Juan Sebastián Elcano concluir a viagem que ambos iniciaram.
O mérito todo do sucesso da Viagem de Circum-navegação é de Espanha, assim como a Descoberta da América, anos antes (que Portugal pateou igualmente). Acabo por concordar (não há como não o fazer!) com a Real Academia de la História.
A Holanda participa na Eurovisão desde 1956, tendo conseguido a vitória quatro vezes. 1975 foi a última, até ontem.
Uma canção com uma letra triste, mas com melodia agradável que já foi ouvida várias vezes até à exaustão. Não aporta qualquer originalidade. A vitória foi conseguida pelo trabalho da equipa da "laranja mecânica" que foi bastante chata nos pormenores técnicos (enquadramentos e iluminação). A letra é do próprio cantor Duncan Laurence, mas a música é de três compositores de outras tantas nacionalidades europeias.
A par do Eurovision Song Contest, há um certame paralelo, os Marcel Bezençon Awards. A Holanda venceu o Press Award, prémio atribuído pela imprensa acreditada (não é preciso ter conhecimentos de música nem carteira de jornalista para ser da denominada "imprensa acreditada", basta ter um qualquer blog na internet para ter este passe e poder votar), a Austrália venceu o Artistic Award, atribuído pelos comentadores (que também não têm como requisito obrigatório ter qualquer conhecimento de música), e a Itália venceu o Composer's Award, atribuído pelos compositores participantes. Este último prémio tem maior mérito, sem dúvida, pois é um reconhecimento entre pares, que possuem conhecimentos musicais. A entrega de prémios aos vencedores e o videoclip da canção italiana:
Resta esperar que no certame de 2020 a Holanda demonstre como se faz televisão à sua maneira, com um palco da responsabilidade da Holanda e não da Suécia (como é tradição), com bons profissionais de realização, que façam esquecer a vergonha de erros técnicos graves de 2019 e 2018 em Portugal... E para o ano, vencerá outra balada melancólica como a de 2017 (Portugal) e 2019 ou uma canção tresloucada com insultos a torto e a direito, como em 2018?
Como cereja no topo do bolo, há a destacar a continuação dos disparates do "júri profissional", em que cada País, salvo exepções, mostra bem a falta de profissionalismo e inteligência, até: Uns elementos do mesmo júri votam por ordem crescente e outros decrescente, o que torna o resultado da votação um disparate ridículo. Tão ridículo como votarem na ordem inversa em que irão anunciar os votos. Faz sentido continuar com os tachos do "júri profissional"? O televoto também estava viciado, para variar, com os números de algumas canções a darem erro, a votação ser dada não pela qualidade da canção, mas sim por ser vizinho ou outras afinidades não técnicas. Enfim, quer um método, quer outro, acaba por não ser justo, mas antes o televoto que um "júri profissional" todo maluco, sem organização e qualificação alguma!
Para concluir, fica aqui um histórico das canções holandesas desde 1956 até 2016:
Não quero terminar este artigo sem deixar uma palavra sobre "La Venda" (canção de Espanha), que foi uma das grandes vítimas da catastrófica e vergonhosa realização televisiva que houve em Israel, mas que ainda assim obteve o 14º lugar (televoto)! Uma letra com mensagem, uma música de fiesta mediterrânica e uma cenografia cheia de vitalidade, optimismo, energia e cor. O vídeo que deixo é o de um ensaio, feito por uma única câmara, onde se pode sentir todo o trabalho de Miki Núñez e os cinco bailarinos-cantores que o acompanham (um deles é também o que dá vida a Paco, a gigante marioneta luminosa, que desequilibra e oprime a Sociedade; com um toque/movimento a Sociedade desperta e sai da rutina tóxica, mudando o que era até então, mandando à fava a opressão, vivendo o que cada um é, a sua identidade única):
Depois de Holanda e Israel, realizou-se ontem em Madrid a última grande festa que reúne vários dos intérpretes que participarão no certame em Lisboa. Foi um ambiente de celebração da música sem qualquer tipo de fronteira que foi transmitido em directo pela eurovision-spain e rtve, em colaboração. O certame abriu com uma emotiva recordação da canção que venceu o primeiro Eurovision Song Contest,que foi em 1956, cuja intérprete, Lyss Assia, nos deixou a 24 de Março deste ano. Outra homenagem foi feita mais a frente, ao Aviici, que faleceu na véspera desta festa, a 20 de Abril. Acresce-se outra mais-valia desta festa madrilenha, que foi o feito inédito da Conexão Ibérica, ao juntar representantes de Andorra, Portugal e Espanha (algo impensável em Portugal, uma vez que a RTP se recusou a convidar Andorra para o Eurofestival, deixando esta de pagar a sua participação). A representação portuguesa também marcou presença nesta festa, onde foi muito acarinhada e oblacionada. Cláudia Pascoa e Isaura interpretaram O Jardim, com um coro de mais de duas mil pessoas presentes! Parabéns à eurovision-spain pelo belíssimo trabalho e dedicação na organização, pelas homenagens aos artistas que nos deixaram recentemente, pelo amor à Península Ibérica e ao acreditar nela!
Hoje é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Hoje foi divulgado que o Cancro em Portugal está a aumentar... Assim como a aumentar estão os cortes no Serviço Nacional de Saúde e nas comparticipações dos exames de diagnóstico (colonoscopia, etc.).
Enquanto que por cá, por Portugal, se faz por apagar da memória dos portugueses as acções disparatadas do Governo (record de área ardida, armamento de Tancos que desapareceu por artes mágicas, etc.), a vizinha Espanha levanta a voz contra o esquecimento, com o hino "Estoy Contigo", que junta vários intérpretes da música espanhola:
Dois pesos e duas medidas de Espanha, ao exigir ao Reino Unido aquilo que é deste, Gibraltar, segundo o Tratado de Utrecht em 1713 e ao ignorar o Congresso de Viena de 1815, onde Espanha reconheceu a soberania portuguesa de Olivença, comprometendo-se à retrocessão do território o mais prontamente possível... Até aos dias de hoje isso não aconteceu! Espanha: Quando devolvam Olivença (750 km2), hablamos de Gibraltar (6.5 km²), ok?