Passe Único (Ainda)
A fraude do Passe Único continua.
A CDU/PCP-PEV é um dos três autoproclamados papás da iniciativa do Passe Único, sendo um dos que enganou o Zé Povinho com uma das mentiras a 1 de Abril. Até agora (e sempre!) as empresas privadas não são obrigadas a aderir à esta medida, eternizando a desculpa de ser por falta de validadores, cujo incompetente não tem nome nem rosto. As empresas que já pertenciam ao Andante em só uma ou outra carreira (nunca na generalidade de todos os serviços!), utilizam a mesma desculpa esfarrapada para não alargar o Passe Único a todas as carreiras/clientes. Isto para ambos os serviços, quer de 3 zonas (€30,00), quer de toda a Área Metropolitana (€40,00). Quem quer andar de transporte público, tendo passe, é obrigado a adquirir bilhete para fazer um percurso na área em que está abrangido o passe.
Já no STCP e Metro do Porto (Andante/Transportes Intermodais do Porto) , o problema é mesmo o péssimo serviço que fazem:
- Incumprimento de horários (1 autocarro de hora em hora quando deve de passar 1 a cada 10 minutos);
- Dezenas de veículos suprimidos diariamente;
- Falta de limpeza e manutenção dos mesmos;
- Utilização de uma única composição, que obriga aos clientes a ficarem na estação por não caber nem mais um cabelo no interior (os carteiristas e ladrões agradecem esta gentileza da Metro do Porto);
- Anulação dos passes sociais, sem aviso, para cobrarem o valor do passe normal durante 4 meses, até estar disponível a declaração das Finanças;
- Etc.
Uma medida que era para arrancar a 1 de Janeiro, arrancou à pressa a 1 de Abril (um dia escolhido na perfeição), para pura propaganda eleitoralista para as europeias. As empresas privadas têm sempre a faca e o queijo na mão (transportes, saúde, ensino), com um somatório diário de irregularidades que passam sempre impunes, com a bênção dos nossos políticos, sejam eles do Governo, dos que sustentam o mesmo ou da dita oposição,que está adormecida à espera do beijo de um qualquer príncipe. O pior disto tudo é que o Zé Povinho é que paga os favores que eles fazem entre si, assim como reformas de 30 mil euros, abdicando de vir a ter uma de uns míseros euros que nem dá para pagar as contas das despesas de água, electricidade e uma ou outra da farmácia, quanto mais para comer, vestir e a renda, cada vez com mais aumento, especulação e despejos. Depois venham todos queixar-se dos valores hiperelevados da abstenção.
