Helena Ramos, locutora de Rádio e Televisão, assim como apresentadora de vários programas da RTP, faleceu hoje aos 64 anos, vítima de cancro. Helena Ramos era dona de uma rara correcta dicção. Sofreu em silêncio durante 4-5 anos. Paz à sua alma.
Uma entrevista realizada em Fevereiro deste ano, para a Fado TV:
O músico Cláudio Panta Nunes, violoncelista dos Corvos, morreu no domingo, em Lisboa, aos 32 anos, em consequência de um cancro. O primeiro dia do ano começa com Luto, para as Artes nacionais.
O músico fazia parte dos Corvos há mais de uma década, mas nos últimos meses estava afastado dos palcos por razões de saúde.
Natural de Sintra, o músico estudou trompete na Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme e prosseguiu os estudos no Conservatório Nacional, onde transitou para violoncelo, e na Escola Superior de Música de Lisboa.
Antes dos Corvos, Cláudio Panta Nunes fez parte da Banda do Exército.
Os Corvos surgiram em 1998 e integravam atualmente Pedro Teixeira Silva (violino), Tiago Flores (violino), Luís Santos (viola d'arco), Cláudio Nunes (violoncelo), Pedro Silva (bateria) e Nuno Correia (baixo).
Têm vários álbuns editados, entre discos de versões e originais, entre o quais "Corvos visitam Xutos" (1999), "Post Scriptum" (2001), "Medo" (2010) e "Corvos convidam" (2015).
Descansa em Paz, Cláudio... E até já!
Parte do enorme talento de Cláudio Panta Nunes [Sítio Pessoal]:
Uma figura controversa do século XX, morre aos 90 anos. Considerado herói por uns e um mito por outros. Ditador é a definição consensual do cubano Fidel Castro.
O anúncio da morte de Fidel, pelo seu irmão Raúl Castro:
Para saber mais de Fidel Castro, dois relatos biográficos: Expresso e Público.
Ontem, noventa e seis anos após o nascimento, Fernando Macarro Castillo, mais conhecido como Marcos Ana (pseudónimo formado com os nomes dos pais), apagou a sua chama poética. Foi o preso político que mais tempo esteve trás as grades (26 anos), durante a ditadura espanhola de Franco. Foi estando a cumprir dita pena que Marcos Ana deu à luz os seus primeiros poemas. Quando é libertado, "por causa de um decreto [Amnistia Internacional] que obrigava a soltar os presos que estavam há mais de 20 anos na prisão", empreende uma campanha internacional contra a repressão política em Espanha e no mundo e tornou-se num firme defensor dos direitos humanos e da democracia.
Uma entrevista feita ao Poeta, que Marcos Ana abre a dizer um Poema de sua autoria: